“Minha culpa”
Às vezes. Sinto que não te amei,
Tanto quanto
deveria ter amado;
Talvez eu
não tenha demonstrado meu amor,
Tanto
quanto eu poderia demonstrar.
São
coisas que eu deveria ter dito ou feito,
Mas, não
disse, não fiz, não tive tempo;
No
entanto, nunca deixei de pensar em você,
Sim, em
você que nunca deixou minha mente.
Acho que
meus abraços não foram suficientes,
Quando estávamos
apenas nós dois;
Acredito
que pensava, mas eu nunca disse:
“É teu
meu amor e minha vida”.
No meu
coração é seu o primeiro lugar,
Sei que
para você fui ausente, talvez negligente;
Mas, pode
ter certeza de uma coisa,
Você nunca
saiu da minha mente.
Ainda
guardo em minhas lembranças,
Coisas
que eu deveria ter dito ou feito,
Mas,
acredite, não fiz e também não disse,
Simplesmente porque não houve tempo.
Isso
mesmo, após todo esse tempo,
Quando as
rugas se fazem presente,
Pensamentos
furtivos surgem flutuando,
No
crepúsculo agora envolto em névoa
púrpura.
Às
vezes, fico imerso em meus pensamentos,
Nos
belos sonhos que não aconteceram,
Nos
grandes ideais que não se realizaram,
Em
nossos pequenos, porem valorosos momentos.
Claro
que foi tudo por minha culpa,
Quanto a
isso, lógico que não há dúvida,
Mas,
parei de olhar para trás, parei de pensar,
Minha
culpa ou não, os sonhos não vão se realizar.
18/09/2013 Leggiero (JC)